Decorreu ontem de manhã uma Conferência/Debate no Parlamento Europeu promovida pelo grupo parlamentar “Os Verdes” sobre Open Standards, Open Source e a dependência que os organismos públicos europeus enfrentam actualmente face ao monopólio da Microsoft e suas implicações.
Entre as personalidades presentes destacam-se o ex-responsável pelas TI do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, Rolf Schuster, e o responsável pelo Bureau Forum Standardisation holandês (um organismo do Ministério do Interior encarregue da implementação de formatos standard na administração pública holandesa), Martin Mollema. Ambos se debruçaram sobre as migrações em curso para soluções open source e adopção de open standards nos respectivos serviços públicos. "Inicialmente foi por razões financeiras. Não tínhamos orçamento para cobrir os preços absurdos das licenças dos produtos Microsoft", salientou Schuster. Por seu lado, Mollema lembrou que esta migração tem de ser feita progressivamente de modo a combater o receio de mudança, começando, por exemplo, por substituir o office proprietário pelo OpenOffice.
A deputada Eva Lichtenberger falou com eles. Fica aqui o registo.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Mais uma Jardinice
O presidente da Região Autónoma da Madeira, Alberto João Jardim, disse ontem concordar que não se realize uma sessão solene com os deputados na visita do Presidente da República, Cavaco Silva, à região autónoma, porque daria «uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia Legislativa Regional».Quando os políticos dão este exemplo (ser "natural" insultar o outro), então o cidadão comum também faz o mesmo. Sem regras a nível do poder, não existem regras a nível dos cidadãos que em certa medida são disciplinados por este poder. Esta situação é miserável e revela a degradação que chegou a nossa classe política. Enquanto os principais dirigentes da Nação colaborarem neste tipo de palhaçada, o País vai continuar a afundar-se cada vez mais.
Em declarações reproduzidas na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias, Jardim considera que «o fascista do PND, o padre Egdar (do PCP) e aqueles tipos do PS» iam dar «uma imagem péssima da Madeira e ia ter repercussões negativas no Turismo e na própria qualidade do Ambiente». - Fonte: Diário Digital
As declarações do Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, na recente visita que fez ao arquipélago, são absolutamente hilariantes neste contexto. Gostava de o ouvir agora.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Não faz mal...
Microsoft is set to begin a pilot of a new Genuine Advantage anti-piracy mechanism for Office that will add a “nag-like” feature, akin to what is now part of Windows Vista, to Office. - Fonte: ZDNet.com... eu já tenho a minha cópia genuína/legitima do OpenOffice.org tanto no trabalho como em casa. Por isso, screw you MS :)
sábado, 5 de abril de 2008
O futuro da energia solar na Europa
Uma reportagem da Euronews sobre o futuro da energia solar na Europa: alternativa barata, não poluente e de confiança, com capacidade de armazenamento para uso posterior.
Interessante reflexão sobre os casos dinamarquês e espanhol.
Para quando uma aposta a sério na energia solar em Portugal? Num país solarengo como o nosso, é quase criminoso não o fazer.
Interessante reflexão sobre os casos dinamarquês e espanhol.
Para quando uma aposta a sério na energia solar em Portugal? Num país solarengo como o nosso, é quase criminoso não o fazer.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Interoperaquê?
Soube hoje que o formato "aberto" da Microsoft (OOXML) foi aprovado pela International Standard Organization (ISO) como standard para documentos electrónicos. Talvez não seja geek suficiente mas não consigo perceber esta decisão. Se já existia um formato reconhecido e usado internacionalmente (o ODF), porquê esta duplicação de standards?
Não será que vai criar mais confusão? E os custos desta interoperabilidade? Se a Microsoft está mesmo interessada em abrir os seus formatos (conforme requerido pela Comissão Europeia em 2004) porque é que teve necessidade de criar um novo e não aproveitou o já existente que é 100% aberto?
Para além do mais, há fortes indícios que houve irregularidades nesta votação. Em Portugal, por exemplo, o presidente da comissão (supostamente composta por especialistas independentes) que recomendou o voto no OOXML trabalha na Microsoft. A IBM e a Sun Microsystems não estiveram representadas.
A realidade é que todo este processo está longe de ter sido transparente. E a postura da Microsoft não parece ter sido a mais correcta.
Não será que vai criar mais confusão? E os custos desta interoperabilidade? Se a Microsoft está mesmo interessada em abrir os seus formatos (conforme requerido pela Comissão Europeia em 2004) porque é que teve necessidade de criar um novo e não aproveitou o já existente que é 100% aberto?
Para além do mais, há fortes indícios que houve irregularidades nesta votação. Em Portugal, por exemplo, o presidente da comissão (supostamente composta por especialistas independentes) que recomendou o voto no OOXML trabalha na Microsoft. A IBM e a Sun Microsystems não estiveram representadas.
A realidade é que todo este processo está longe de ter sido transparente. E a postura da Microsoft não parece ter sido a mais correcta.
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