sexta-feira, 21 de setembro de 2012

'IIGS

Os líderes dos países mais afectados pela crise do euro - Grécia, Irlanda, Espanha e Itália - estão hoje reunidos em Roma a convite do primeiro-ministro italiano, Mário Monti, para discutirem o futuro da moeda europeia e procurarem alternativas à austeridade como única solução para sair da crise, nomeadamente através de promoção de políticas de crescimento na Europa.

Portugal não está presente.

Isto é deprimente.

sábado, 15 de setembro de 2012

sábado, 8 de setembro de 2012

A cobardia (e a iliteracia económica) como modo de ser

Passos voltou hoje a revelar toda a sua cobardia política. A decisão de ontem foi a forma que o governo arranjou de implementar a sua visão para a competitividade do país, i.e. redução salarial. O tal primeiro ministro que quer transformar estruturalmente a economia nacional e democratizar o país não tem outra ideia para o país que não a via Bangladesh para a competitividade. O homem que começou o discurso de ontem prometendo franqueza, usou a decisão do Tribunal Constitucional como pretexto para uma opção que nada tem que ver com o debate em torno dos cortes dos subsídio de férias e natal dos funcionários públicos e dos pensionistas.
No mundo em que vive Passos, reduzir os custos salariais das empresas (de todas - grandes, pequenas, exportadoras, não-exportadoras) vai melhorar a tesouraria, promover a criação de emprego e dinamizar as exportações. Como é evidente, isto é só verdade num mundo ceteris paribus e outras fantasias de alguma 'ciência' económica. Se é verdade que as empresas ganham em redução de custos, não é menos verdade que perdem em procura e vendas, porque esta medida deprime, ainda mais, a procura interna e o consumo. No mundo em que vivemos, o efeito na tesouraria é necessariamente indeterminado. Também não se percebe em que medida é que as empresas irão contratar mais trabalhadores, porque a procura, que é o que determina as necessidades de emprego, ou fica igual (empresas exportadoras) ou cai (empresas que produzem para o mercado interno). A ideia do aumento da competitividade das exportações também não tem grande sustentação: não só não é líquido que as empresas tenham margem para baixar muito os preços do que produzem (custos laborais são cerca de 13% dos seus custos totais), como, mesmo que os baixassem, está por provar que isso se traduziria em aumento das exportações. A coisa torna-se ainda mais grave quando percebemos que esta estratégia de compressão salarial está em curso em toda a Europa, o que anula quaisquer hipotéticos ganhos de competitividade (a competitividade é um conceito relativo, não absoluto). Apresentar esta medida como um estimulo ao emprego e um reforço da competitividade é a prova da iliteracia económica de quem nos governa.

João Galamba
in Jugular, 08/09/2012
Intervenção na A.R..

Microsoft Security Essentials Updates

No site oficial do Microsoft Security Essentials somos informados que as actualizações são automaticamente efectuadas em segundo plano após a sua instalação. Mas a verdade é que nem sempre isto acontece e, por várias vezes, aparece um aviso a lembrar que a base de dados está desactualizada.

Contudo, é possível contornar esta situação recorrendo ao "Programador de Tarefas" de modo a garantir que as actualizações sejam, de facto, efectuadas automática e regularmente. Basta criar uma tarefa básica para o ficheiro "C:\Program Files\Microsoft Security Essentials\MpCmdRun.exe" e inserir no campo "Adicionar argumentos (opcional)" o argumento "SignatureUpdate". (As instruções podem ser consultadas aqui). A partir deste momento, o MSE irá ser actualizado de acordo com o horário especificado.

Nota #1: Para não aparecer a janela da "Linha de comandos" (cmd.exe) cada vez que arranca o "Programador de Tarefas", é necessário mudar o utilizador (conta) para "SYSTEM" (NT AUTHORITY\SYSTEM).

Nota #2: Pessoalmente, costumo recomendar o Avira. O MSE tem a vantagem de ser possível instalar *legalmente* numa pequena e média empresa num máximo de 10 PCs.