quarta-feira, 30 de julho de 2008
Maior clube "nacional"?
Depois do visionamento das últimas conferências de imprensa do Benfica, fico a indagar-me se ainda existem jogadores portugueses no clube...
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Angola não é nossa
(...) Não, não sou uma especialista em Angola. Não tenho histórias em primeira mão para contar nem relatórios de organizações internacionais para estrear. Mas não preciso. Basta-me saber que não há eleições no país desde 1992 para não gostar do Governo nem do presidente. E para tal tanto me faz que fale português ou outra língua qualquer. Tanto me faz que “nós” - sendo nós essa entidade chamada “os portugueses” - tenhamos “lá andado” 500 anos como não. Não aceito culpas históricas nem acusações de complexos colonialistas quando se trata de olhar para um país independente há 33 anos e constatar que está muito longe de ser uma democracia e por esse motivo muito longe de ser admirável ou “a todos os títulos notável”.
Percebo, claro, que uma coisa são os meus sentimentos enquanto pessoa, por acaso portuguesa, e outra muito diferente os interesses do meu país - sejam eles económicos, estratégicos, linguísticos, o que for. Percebo que as relações entre países não são relações pessoais e que se fazem muitas coisas em nome da chamada real politik que eu agradeço ao destino nunca ter estado em posição de ter de fazer. Mas creio que há coisas escusadas. E creio, sobretudo, ser tempo de percebermos, todos, portugueses e angolanos, que chega de facturas. Chega de confusões. Portugal colonizou e descolonizou, Angola é dos angolanos. Nenhuma razão para tantos paninhos quentes, nenhum motivo para tanto eufemismo, para tanto elogio rasgado. Façam-se negócios, certo. Apertem-se mãos, assinem-se acordos. Defenda-se isso a que se chama “o interesse português”. Mas, por favor, não exagerem.
Fernanda Câncio
in DN, 25.07.2008, p. 9.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Radicalismos
Vítor Constâncio defendeu ontem na Assembleia da República que Portugal, face à actual crise petrolífera, deve reconsiderar a possibilidade de adoptar a energia nuclear. Em resposta, o dirigente da Quercus, Francisco Ferreira, acusou o Governador do Banco de Portugal de ser "ingénuo" e "ignorante". Irrita-me o radicalismo deste tipo de afirmações/posturas para com quem pensa de forma diferente. Felizmente, esta organização não é um partido político e nem está representada no Parlamento. Com atitudes destas, não há discussão possível.
É verdade que o País já devia ter apostado nas energias alternativas mais cedo e não como está a fazer actualmente, à pressa e de uma forma um pouco atabalhoada. Ok, mas a realidade não é essa. E agora? Quando o mundo sofre mais um choque energético e o preço do petróleo cresce diariamente, podendo atingir os 200 dólares por barril até ao fim do ano, o que fazer no curto prazo?
Claro que defendo uma aposta forte nas energias alternativas como a eólica, fotovoltaica, hídrica, biomassa, nos transportes ferroviário/eléctrico e numa política que promova uma maior eficiência/optimização energética. Mas será que é o suficiente? E quanto tempo temos de esperar para obter proveito no investimento destas energias? Não será que, paralelamente, deveríamos apostar no nuclear que é também uma energia limpa e segura?
É preciso pensar seriamente e sem demagogias no que vai acontecer às nossas vidas quando o preço do petróleo atingir, dentro de pouquíssimo tempo, os 200 ou mais dólares por barril. Há que debater JÁ, e de forma independente, a implementação (ou não) da energia nuclear. Clarifiquemos todas as dúvidas e sejamos conclusivos. O tempo urge.
É verdade que o País já devia ter apostado nas energias alternativas mais cedo e não como está a fazer actualmente, à pressa e de uma forma um pouco atabalhoada. Ok, mas a realidade não é essa. E agora? Quando o mundo sofre mais um choque energético e o preço do petróleo cresce diariamente, podendo atingir os 200 dólares por barril até ao fim do ano, o que fazer no curto prazo?
Claro que defendo uma aposta forte nas energias alternativas como a eólica, fotovoltaica, hídrica, biomassa, nos transportes ferroviário/eléctrico e numa política que promova uma maior eficiência/optimização energética. Mas será que é o suficiente? E quanto tempo temos de esperar para obter proveito no investimento destas energias? Não será que, paralelamente, deveríamos apostar no nuclear que é também uma energia limpa e segura?
É preciso pensar seriamente e sem demagogias no que vai acontecer às nossas vidas quando o preço do petróleo atingir, dentro de pouquíssimo tempo, os 200 ou mais dólares por barril. Há que debater JÁ, e de forma independente, a implementação (ou não) da energia nuclear. Clarifiquemos todas as dúvidas e sejamos conclusivos. O tempo urge.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Novo brinquedo
Desde há uma semana que ando a brincar com o Eee PC da Asus. Ultra-pequeno, leve e barato. É fraquinho de máquina. Não está aqui um processador todo xpto da última geração. Apenas o essencial para andar de um lado para o outro.
Mais detalhes aqui.
Links:
- Asus Eee PC (Site oficial)
- EeeUser.com (Blog, fórum, wiki... fundamental!)
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terça-feira, 8 de julho de 2008
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